sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Os primeiros Moskovics no Brasil


Samuel Moskovics e Rosa Newman... vamos contar esta história...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rua Frei Antonio dos Mártyres


Muitas recordações de Vitória... Como esquecer a Rua Frei Antonio dos Mártyres? Entre tantos amigos vizinhos o Gastão e o Edinho ficaram marcados na minha memória. A Dª Lúcia ainda tinha muitos outros. Lembro-me de um piralho, o Mayer (a quem não via há 50 anos), tentando participar das coisas de "adultos" tais como jogar botão, bola de gude, ferrinho na terra molhada, soltar pipa e muitas outras coisas importantes. O Mayer finalmente entrou na minha vida, como já havia feito com meus irmãos menores ainda em Vitória. E não fez por menos, nos encantou com sua simpatia, sua cortesia e sua alma generosa. Em poucas horas fez nos sentir como se tivéssemos passados este meio século nos encontrando regularmente. Vamos falar ainda muito Mayer, falaremos também de todos os seus, da nossa turma, da nossa rua, dos outros moleques. Muita coisa para reviver. Obrigado pela hospitalidade. Agradeça também a Rosângela. Espero reve-los muitas vezes.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Encontro com Xavier em Budapest


Uma viagem ao passado precisa de algumas coincidências. Uma delas foi o encontro fortuito com um equatoriano que viaja pelo mundo, correndo maratonas. Já contabiliza 46 e diz que certamente estará no Rio em breve. Xavier Chacon, boa sorte, estamos torcendo por você, até porque gostamos muito do nome que nos relembra a Casa Xavier. O Szaia era um nome complicado para os capixabas e alguém resolveu apelida-lo de Xavier e acabou colando. Quem foi?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Samuel e Morris

Samuel e Morris Mokowitz e outros irmãos, nasceram em Budapeste. Quando Samuel conheceu Rosa, com quem veio a se casar, Morris ainda era moleque. A primeira filha de Samuel com Rosa, Bertha, chegou mais cedo do que esperavam. Como Samuel e Rosa ainda não tinham estrutura para manter o bebê pediram aos pais de Samuel para cuidar de Bertha. A menina viveu nesta casa por alguns anos até que Samuel conseguisse se firmar financeiramente. Com a família já reunida, Saumel e Rosa tiveram ainda em Budapest mais dois filhos, Carlos e Helena.

A retirada de bebê Bertha da casa de seus avôs, além de outros problemas pré-existentes, deixou marcas negativas na família. Morris, muitas décadas depois, pouco antes do seu falecimento, ainda relembrava que, apesar de sua pouca idade, gostava de cuidar e brincar com Bertha.

Posteriormente Samuel voltou a ter problemas financeiros, aparentemente seus negócios fracassaram em razão da onda anti-semita na Europa. Por orgulho não mais voltou a pedir ajuda a sua família. Decidiu tentar imigrar para os EUA seguindo o caminho de conhecidos. Nesta épóca porém a imigração para este país estava fechada e Samuel resolveu imigrar para o Brasil, deixando para mais adiante seus planos de ir para o eldorado americano, o que nunca aconteceu, pois o Brasil mostrou-se generoso para sua família.

Samuel em total segredo veio sozinho ao Rio de Janeiro e logrando, com ajuda de húngaros, estabelecer uma pequena atividade de antiquário, mandou vir também Rosa e seus 3 filhos. Nesta época ainda existiam nos arredores do Rio, localidades com peças portuguesa em prata e ouro que permitia Samuel alguma atividade lucrativa.

Samuel não teve mais contato com seus familiares e após as notícias das atrocidades cometidas contra os judeus na Europa, inclusive o massacre dos húngaros, concluiu que não havia mais sobreviventes na sua família.

Ocorre que Morris, que acreditava que Samuel ainda estava em algum lugar na Hungria, conseguiu também sair, primeiramente para Israel, onde não se adaptou, conseguindo depois ir para os EUA.

Muitos anos se passaram, talvez 30, tendo tanto Samuel quanto Morris que casou-se com Blanche, desevolverem suas famílias no Brasil e nos EUA, sem contatos.

Um amigo de infância de ambos, Rubstein, morando no Brasil e tendo contatos com Samuel, em viagem a New York, no tempo de muitas escalas, em uma delas, em Miami, cruzou com alguém que de relance achou parecido com Morris. A falta de certezaa e pressa da conexão, não permitiu Rubstein abordar o sujeito. Porém já em New York comprovou junto a comunidade húngara que realmente um dos Moskovics residia na Flórida.

Rubstein trouxe esta notícia para Samuel que ainda incredulo, encarregou seu filho Carlos, já um fotógrafo famoso no Brasil, em uma viagem que iria fazer aos EUA a procurar informaçoes sobre Morris. Em Miami Carlos buscou no catálogo telefônico por Mokovics, não encontrando nenhuma referência.

Em viagem seguinte a New York, Rubstein também procurou no catálogo de Miami e compreendeu porque Carlos não havia encontrado o que procurava. Morris alterou seu sobrenome, tipicamente como fizeram muitos imigrantes, de Moskovics para Mosk. Lá estava Mosk, Morris. Ainda assim, por ser ainda de madrugada, em torno das 5, resolveu ligar. Morris atendeu, acreditou em Rubstein diante de sua identificação e pediu para se manter no aeroporto, prometendo embarca-lo no mesmo dia em outro vôo pela tarde. Foi busca-lo, levando-o a sua casa, apresentando a sua família e enviando cartas e inúmeras fotos.

De volta ao Brasil, Rubstein surpreendeu Samuel com todo este material.

Foi preciso ainda algum tempo para o primeiro contato entre estes ramos da família. Um dos netos de Samuel, David, em viagem de intercâmbio na Flórida, fez um primeiro contato direto - o David, vai contar como foi...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A grande Sinagoga de Budapest


Situa-se a cerca de 2 km da Rua Garay. O gueto de Budapest ficava ao seu redor. É bem provável que os moradores da Rua Garay, mesmo muito antes da guerra fossem judeus na sua maioria. O prédio existente nos fundos da Sinagoga, com acesso pela rua traseira pertence a comunidade judáica com registros atuais e antigos dos seus membros. É permitido o acesso para turistas com questões especiais até as 11 hs da manhã.

É a maior sinagoga da Europa, possui 3.000 assentos. Tem 75 m de comprimento e 27 m de largura. Foi construída entre 1854 e 1859 no estilo renascentista.

Theodor Herzl nasceu em 1860, ao lado da sinagoga. Sua casa foi transformada no atual Museu Judaico.

Durante a ocupação nazista não foi destruída, pois o edifício foi utilizado como centro de comunicação pelos alemães.

Muitas outras partes da cidade, apesar de não terem sofrido o bombardeio aéreo como ocorrido na Polônia, foi destruído e reconstruído nos mínimos detalhes originais. Um exemplo disto são as pontes que ligam Buda a Pest.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Budapeste

Rua Garay, Estação Kaleti e o famoso strudel de maçã




A chegada por trem em Budapeste na Estação Central Kaleti (Kaleti pu.) guarda uma grande surpresa para os Moskovics. Da esquina mais próxima da Rua Garay (Garay ut.) 24, avista-se a entrada lateral da estação!

Toda a região é de prédios antigos e certamente existem há mais de 80 anos, inclusive a estação ferroviária.

O prédio 24 da rua possui varandas muito charmosas. Um dos apartamentos do térreo foi transformado em uma confeitaria onde o strudel (rétes) é o produto principal. A atendente muito gentil, quando soube que ali residiram nossos familiares disse à minha imaginação que a receita daqueles rétesek foram passados de geração em geração. Comprei um de maçã (almás), com a receita especial Moskovics e fui comer de noite já no hotel, não sobrou um pedacinho. Lambi os beiços como se beijasse Bertha, Carlos e Helena.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dorata


Alguns anos depois do fim da guerra e libertação dos campos nazistas, um grupo de ex-prisioneiros polacos começou a propagar publicamente a idéia de conservar a memória das vítimas de Aushwitz. Assim que foi possível uma parte deles chegou ao local do antigo campo para proteger suas ruínas. Eles organizaram a chamada Defesa Permanente do Campo de Oswiecim e começaram a cuidar dos milhares de peregrinos que chegavam em massa buscando sinais de seus familiares, orar e prestar homenagem aos assassinados. Em 2 de julho de 1947, foi fundada o Museu Nacional Aushwitz-Birkenau.

Desde então pessoas direta ou indiretamente ligadas a maior tragédia cometida por seres humanos, fazem de seu projeto de vida, o trabalho de preservação, divulgação, manutenção da memória, guias dos visitantes.

Todo este trabalho é feito com profunda dedicação e energia. Desde os mais relevantes aspectos até os mínimos obscuros detalhes são expostos. São pessoas apaixonadamente convencidas que o seu trabalho contribui para que a verdade mantenha-se viva e que a humanidade não volte a ser atingida pela barbárie. Dorota é uma dessas pessoas.

Cracóvia

Castelos e Dragões



Conta a lenda que, há muito tempo, em uma certa colina chamada Wawel, hoje pertencente a Polônia, o Rei do local chamado Krak contruiu um castelo fortificado para defender-se dos seus inimigos. O seu povo vivia muito bem, saindo do castelo durante o dia para plantar e cuidar de ovelhas e bois.

Um determinado dia, apareceu na região, ninguém sabe de onde, um feroz dragão que devorava tudo que encontrava. O Rei mandou levantar ainda mais os muros do castelo e enviou seus mais corajosos cavaleiros para matar o dragão sem qualquer sucesso. O dragão devorava todos os animais e destruia a plantação nos arredores, aterrorizando todos os habitantes do local.

O rei Krak, desesperado com a fome e o pavor do seu povo, prometeu que satisfaria qualquer desejo de quem matasse o dragão e daria sua filha a princesa Wanda em casamento.

Foi então que um jovem muito esperto, aprendiz de sapateiro, disse ao rei que podia matar o dragão. No início, todos ficaram incrédulos, porém quando o jovem disse ao rei o seu plano, o rei Krak, como não tinha mais nada a perder, concordou, achando que o jovem seria mais uma vítima do dragão.

O pequeno sapateiro, conseguiu matar o dragão e foi recebido no Castelo de Wawel como verdadeiro herói, sendo carregado nos ombros de todo o povo.

O jovem não quiz nada para si e também não aceitou casar-se com a princesa, mas isto já é outra história.

As terras do Rei Krak, expandiram-se e hoje é conhecida como Kraków, ou Cracóvia em Português. Durante muito tempo foi a capital da Polônia e até hoje o Castelo de Wawel é uma dos lugares mais bonitos da cidade, com suas majestosas torres, salões, tapeçarias, jóias, catedrais, jardins, portões etc.

Toda esta história está contada em Polonês, Inglês e Austríaco. Os garotos espertos, vão estudar muito, passar de ano e fazer pesquisa sobre o Castelo de Wawel. Também vão aprender a ler e falar outras línguas para poder ler um lindo livro sobre a lenda do dragão e de como o jovem conseguiu a incrível proeza.

sábado, 3 de outubro de 2009

Varsóvia atual

Um exemplo de orgulho dos ancestrais e sua história é dado na reconstrução, nos mínimos detalhes, da cidade velha de Varsóvia - utilizou-se de fotos antigas, pinturas, memórias... A "Old Town", incluindo o Palácio Real, está como sempre esteve por séculos, no que pese terem sido transformado em escombros durante a guerra.


Varsóvia - destruição e reconstrução



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Os "desiarze", as "prazanka" e o bairro Praga


Vejam só (clique) o que diz a Caciana, gaúcha, estudante de relações internacionais da Universidade de Varsóvia, também residente na "nossa" rua Targowa em postagem de 1 de setembro. A rua continua até hoje muito especial.

Parabéns e felicidades Caciana, seu blog contém muitas informações interessantes para nós, e está muito bem desenvolvido.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bárbara



Bárbara Schmid, uma pessoa especial, foi me apresentada no Rio, via internet, por um grande amigo. Reside em Viena, mas passa anualmente algum tempo em Varsóvia, sua cidade natal, onde dispõe-se a trabalhos voluntários, entre eles, no Instituto Histórico Judáico.

Recebeu-me no aeroporto de Varsóvia e desde então trata-me com muita atenção e carinho. Levou-me para conhecer os pontos mais importantes da cidade, incluindo o seu Instituto e seu notável acervo impactante.

Quando soube que eu queria visitar o local de residência do Chaia, na Rua Targowa 2, ficou perplexa. Levou-me ao local que buscava e contou-me uma história pessoal:

Sua mãe, ainda jovem, com 26 anos, durante a guerra, escondeu-se com mais 6 familiares, incluindo sua avó, nesta mesma rua, no número 64 - terceiro andar. Como somente ela não tinha fisionomia judáica, era a única que podia sair à rua. Por ser muito bonita, em uma dessas saídas foi seguida por um soldado alemão que a acompanhou, paquerando, até sua moradia. Os demais familiares em outro aposento ficaram aterrorizados, mas felizmente nada mais aconteceu.

Eis Bárbara na porta do prédio onde sua mãe encondeu-se e a varanda do terceiro piso. Ela já esteve no local diversas vezes.

Obrigado Bárbara por sua hospitalidade e atenção. São momentos preciosos em nossas vidas, que não mais serão esquecidos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um abraço no Chaia



Szaia Iuda Vibranovski, o Chaia, ou ainda o Xavier como era conhecido em Vitória, Espírito Santo, nasceu em um pequeno vilarejo chamado Kolbiel (clique para ver), a cerca de 50 km a sudeste de Varsóvia, em 1905. Comemorava seu aniversário no dia primeiro de maio, apesar de não ter certeza desta data. Os pais de Chaia, Moses e Hendla, tiveram uma numerosa prole de 8 filhos, 4 homens e 4 mulheres. *(Jitman disse: Os meninos chamavam-se Nathan, Saul, Guitman e Szaia. As meninas Fanny, Dora, Frida e (?). Fanny, já com sua filha Helena e mais Dora e Frida imigraram para o Brasil. Parece que mais um (filho/a ou marido/esposa) também imigrou porém retornou*).

Aos 23 anos morava na Rua Targowa 2 apt 234 no bairro de Praga em Varsóvia. Em polonês TAR significa BAZAR e Targowa pode ser traduzido como o local do bazar. Além da remodelação natural como qualquer cidade, Varsóvia sofreu grande destruição durante a segunda guerra. O edifício existente no local foi substituído por um outro prédio que leva o mesmo número 2. Ainda é o primeiro prédio desta rua. O prédio vizinho a este, já em outra rua é ainda antigo, mal conservado, expondo seus tijolos que provavelmente foram também vistos por Chaia.

O novo prédio aparentemente está recuado em relação ao prédio original. Na sua frente existe uma árvore que aparenta ser antiga... caso ela tenha mais de 80 anos, certamente Chaia brincou nela, deitou-se à sua sobra e quem sabe, garoto escalou seus galhos... não dá para saber, todos que puderam testemunhar já se foram.

Fica uma indagação: Em 1928, quando Chaia partiu para o Brasil, o bairro de Praga não era o local onde a maioria dos judeus poloneses viviam. Foi um local muito pobre, habitado pelos menos favorecidos. Ainda hoje este bairro é considerado inferior para residência e existem prostíbulos. Uma das hipóteses e que Chaia tenha usado este endereço somente para questões de obtenção do passaporte que foi feito em uma delegacia policial, na época vizinha do prédio.

O Instituto Histórico Judaico em Varsóvia possui uma notável coleção de informações sobre judeus que procuraram parentes após a grande guerra. Seus registros revelam somente 3 buscas com o nome Wybranowski (ou Wybranowka no feminino).

No dia 25/6/1946 Zofia Wybranowska nascida em Tomaszów Lubelski/Polonia (28/11/1913) e Aleksandra Wybranowska nascida em Zytomeirrz/Ucrânia (12/6/1941), mãe e filha, procuravam parentes.

No dia 19/10/1946 Josef Wybranowski nascido em Kielce/Polônia (2/1/1926) também procurava parentes.

É muito possível que Aleksandra e Josef ainda vivem. Vamos abraçar a árvore e procura-los.

domingo, 27 de setembro de 2009

Yo no creo en brujas, pero las hay, las hay


Diz a lenda que quem esfregar as mãos em uma das figuras debaixo da escultura de São João Nepomuceno, uma das 36 que ornamentam a Ponte de Carlos, voltará a Praga, com certeza...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Praga, a caminho de Varsóvia

Quando era pequeno, não entendia porque a cidade natal de minha mãe se chamava Buda- PEST.
Achava que tinha a ver com "este menino é uma peste..." Por esta razão achava que minha mãe tinha a ver alguma coisa com PRAGA. Enfim, Pest e Praga, tem outras explicações - como tanta outras coisas que acreditei até hoje.


Se gostar do vídeo, tem continuação parte 2 e depois parte 3.

E mais esta imperdível.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Moiche e Salula


Dois caipiras no (êta admirável mundo novo) Carlos Studio - Rua México 21 - Centro Rio de Janeiro (+/- 1950)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Budapest

Os capixabas novamente


Já tem algum tempo, mas aqui estamos, os rebentos capixabas, novamente reunidos.

A escadinha começando por "baixo": Jitman, Léa, Saul e o grande Moyses

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Mais visita a Budapest


Léa visitou Budapest (e também Varsóvia) e trouxe lembranças inesquecíveis...

domingo, 20 de setembro de 2009

Familia Capixaba


Quando os Vibranovski e os Moskovics se encontram. Bertha e Chaia (Szaia) e seus rebentos, Moyses, Saul, Léa e Jitman. Como é nome da bonequinha nos braços de Léa?

Parte da família capixaba


Uma chegadinha ao presente para permitir um olhar ao passado distante. Muita água já rolou, apesar de como ter observado pelo Chaia, tudo se passa como um breve piscar. A escadinha (incompleta) Saul, Léa e Jitman.

Até hoje não sei como o Jitman se livrou do apelido Dudú. E a Léa também (ficava furiosa com razão) quando era chamada de... chiiiii esqueci !!

Os Wybranowsky em Warsow


Diversos membros dos Wybranowsky (sobrenome convertido para Vibranovski) - Szaia (já falecido) indetificou seus irmãos, a maioria deles, não registrando contudo o nome de maridos ou esposas. Hendla, a matriarca destaca-se no grupo. Em destaque Szaia que, juntamente com suas irmãs Dora e Frida, aparentemente já haviam partido para o Brasil

Szaia (Chaia) Vibranovski


Jovem boa pinta... foi tirada quando estava para viajar ao Brasil, esta foto está no passaporte de Chaia que chegou ao Brasil em 17 de dezembro de 1928, tendo sido recebido por um povo hospitaleiro e generoso.

O passaporte polonês nº 192822 foi emitido em Varsóvia no dia 2 de outubro (?) de 1928. Obteve visto no Consulado Brasileiro em 16 de novembro do mesmo ano mediante o pagamento de 4$000.000, tendo embarcado no UL TARGOWA em 13 de novembro.

Jitman visita Garay utca 24


Jitman visitou a Garay utca 24 (utca é rua em Húngaro), durante sua participação em um Congresso Internacional de Arteterapia. Exibe a foto (ver postagem anterior) da sua bisavó, tio Carlos e mãe Bertha

Bertha, Carlos e avó em Budapest (+/- 1920)

Acredita-se que esta foto foi tirada em Budapest por volta de 1920. Seu verso contém anotações do que se supõe o endereço onde residiram estes parentes: Garay utca 24.

A foto foi obtida com Carlos, que migrou para o Brasil, tendo feito a Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro e tornado-se um dos mais conhecidos fotógrafos no meio das artes e outros segmentos.